“Há mais coisas boas da vida que são perdidas pela
indiferença do que pela hostilidade explícita." (Robert Gordon Menzies)
Não dá para viver sem recorrer ao passado.
Não se trata apenas de ser saudosista – mas, antes de tudo,
de ser realista.
Afinal, o grande problema com o presente é que, no mínimo,
ele não vem com música de fundo...
Pertenço à única geração de crianças que vivenciou em sua
infância uma “revolução high tech”
– aquelas que nasceram entre 1950 e 1970.
Como tentar explicar o que significava a exibição de
seriados “high tech” na televisão
do Brasil, para quem tem menos de quarenta anos...?!?
Isso porque, naqueles tempos, a tecnologia não corria –
andava...
Hoje em dia, não há “revolução”.
Há, simplesmente, “evolução”...
Pois nada do que é exibido atualmente representa
efetivamente, de alguma maneira, alguma inovação...
Pelo contrário, de uma maneira ou de outra, tudo o que de
“novo” surge na televisão nada mais é do que uma releitura do que a própria
televisão já exibiu.
Os efeitos especiais contidos naqueles seriados, que hoje
podem até ser risíveis para um adolescente que os assistir, representavam
naqueles anos o supra-sumo do deleite televisivo de qualquer telespectador,
independentemente de sua idade.
Imagine então se esse telespectador tivesse menos de quinze
anos...
Poder assistir obras-primas como:
- Perdidos no Espaço
- Terra de Gigantes
- O Túnel do Tempo
- Jornada nas Estrelas
- Viagem ao Fundo do Mar
- Jeannie é um Gênio
- A Feiticeira
- Agente 86
- Batman
- Zorro
Isso não tem preço...
“A vida tem a cor que você pinta.” (Mario Bonatti).