"Vício é o mal que se faz
sem prazer." (Colette)
O que é um hábito?
Um procedimento que, pela sua
repetição cotidiana, acaba se incorporando de tal maneira a nossas atividades
diárias que acabamos por executá-lo de maneira automática, independentemente de
nossa reflexão quanto à sua conveniência ou não, no exato momento em que o
fazemos:
-
Deitar-se
só às 23h00;
-
Dormir
de lado;
-
Acordar
todo dia às 06h00;
-
Levantar
com o pé direito;
-
Só
comer pão com manteiga no café da manhã;
-
Tomar
café depois do almoço;
-
Ligar
a televisão sempre no canal “X”;
-
Deixar
o rádio ligado sempre na emissora “Y”;
-
Almoçar
sempre no restaurante “Z”;
-
Acessar
o Facebook, o Twitter, o LinkedIn, o Google+, o Youtube...
...
O que é um vício?
Um vício nada mais é do que
também um hábito.
Só que um hábito que passou da
conta.
E quando é que um hábito passa da
conta?
Quando ele passa a interferir em
nossa capacidade de condução de nossa vida, interferindo inclusive na execução
de outros hábitos.
A partir do momento em que alguém
só se predispõe a continuar fazendo o que sempre fez, independentemente de
quaisquer outros fatores...
Esse procedimento deixou de ser
um hábito – passou a ser vício!
Pois esse hábito passou a
conduzi-lo, independentemente das circunstâncias!!
E os maiores vícios não são só
fumar ou beber!
Na atividade corporativa, os
maiores vícios são:
-
Acordar
tarde, quando se deveria acordar cedo;
-
Dormir
cedo, quando se deveria dormir tarde;
-
Acordar
cedo, quando se deveria se acordar tarde;
-
Dormir
tarde, quando se deveria dormir cedo;
-
Tomar
remédio, quando não se deveria tomar remédio;
-
Deixar
de tomar remédio, quando se deveria tomar remédio;
-
Falar
alto, quando se deveria falar baixo;
-
Falar
baixo, quando se deveria falar alto;
-
Criticar
sem conhecer;
-
Conhecer
sem criticar...
Qualquer um desses procedimentos é
muito sutil...
Sem nunca ter sido.
Empresas e instituições convivem rotineiramente
com os hábitos de seus funcionários – pois elas pressupõem que enquanto são
hábitos, seus colaboradores estão no controle de suas atitudes.
Mas...
Quando esses hábitos viram
vícios...
"Deve-se julgar um homem principalmente pelos seus
vícios. Virtudes podem ser falsas, vícios são reais." (Klaus Kinski)