segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

VÍCIOS X HÁBITOS


"Vício é o mal que se faz sem prazer." (Colette)
 

O que é um hábito?

Um procedimento que, pela sua repetição cotidiana, acaba se incorporando de tal maneira a nossas atividades diárias que acabamos por executá-lo de maneira automática, independentemente de nossa reflexão quanto à sua conveniência ou não, no exato momento em que o fazemos:

-               Deitar-se só às 23h00;

-               Dormir de lado;

-               Acordar todo dia às 06h00;

-               Levantar com o pé direito;

-               Só comer pão com manteiga no café da manhã;

-               Tomar café depois do almoço;

-               Ligar a televisão sempre no canal “X”;

-               Deixar o rádio ligado sempre na emissora “Y”;

-               Almoçar sempre no restaurante “Z”;

-               Acessar o Facebook, o Twitter, o LinkedIn, o Google+, o Youtube...

...

O que é um vício?

Um vício nada mais é do que também um hábito.

Só que um hábito que passou da conta.

E quando é que um hábito passa da conta?

Quando ele passa a interferir em nossa capacidade de condução de nossa vida, interferindo inclusive na execução de outros hábitos.

A partir do momento em que alguém só se predispõe a continuar fazendo o que sempre fez, independentemente de quaisquer outros fatores...

Esse procedimento deixou de ser um hábito – passou a ser vício!

Pois esse hábito passou a conduzi-lo, independentemente das circunstâncias!!

E os maiores vícios não são só fumar ou beber!

Na atividade corporativa, os maiores vícios são:

-               Acordar tarde, quando se deveria acordar cedo;

-               Dormir cedo, quando se deveria dormir tarde;

-               Acordar cedo, quando se deveria se acordar tarde;

-               Dormir tarde, quando se deveria dormir cedo;

-               Tomar remédio, quando não se deveria tomar remédio;

-               Deixar de tomar remédio, quando se deveria tomar remédio;

-               Falar alto, quando se deveria falar baixo;

-               Falar baixo, quando se deveria falar alto;

-               Criticar sem conhecer;

-               Conhecer sem criticar...

Qualquer um desses procedimentos é muito sutil...

Sem nunca ter sido.

Empresas e instituições convivem rotineiramente com os hábitos de seus funcionários – pois elas pressupõem que enquanto são hábitos, seus colaboradores estão no controle de suas atitudes.

Mas...

Quando esses hábitos viram vícios...
 

"Deve-se julgar um homem principalmente pelos seus vícios. Virtudes podem ser falsas, vícios são reais." (Klaus Kinski)
 

 

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