Alguma coisa não bate no
raciocínio do brasileiro médio.
Quando o Presidente Lula
anunciou a auto-suficiência do Brasil na produção de petróleo, em 2006, alardeou-se a idéia de
que essa auto-suficiência representaria a “libertação do Brasil do mercado internacional
de petróleo”.
Hoje, a diretoria da Estatal
anunciou que a empresa importará mais gasolina em 2013 do que importou em 2012 – uma expectativa de
aumento de 20%
nas quantidades importadas.
Só que desde 2008, por conta da crise
mundial, a economia brasileira vem patinando em termos de crescimento do PIB.
E mesmo com o crescimento
modesto desde aquela data, não só o Brasil ainda não atingiu efetivamente a
auto-suficiência, como vê aumentar sua dependência de gasolina do mercado
externo.
Quer dizer então que
continuamos prisioneiros?
Sinceramente, o raciocínio não
bate...
Sem falar nas especulações
sobre um “risco
de apagão” que vieram à tona no final de 2012.
É sabido que um aumento da
atividade econômica sempre resultará num aumento do consumo de energia, por ser
esta um dos insumos mais importantes na geração de riquezas.
Mas se mesmo crescendo sem vigor a importação de
gasolina não pára de aumentar, o que ocorreria no caso de um crescimento
vigoroso do PIB no curto/médio prazos?
Talvez a chave da questão seja
exatamente esta:
-
Não
vai haver crescimento econômico vigoroso nos próximos anos.
Portanto, pode ficar “tranqüilo”...
Fontes:
(Acesso em 05/02/2013, às 16h45)
(Acesso em 05/02/2013, às 16h45)