Para você ver como o mundo gira, gira, gira...
Mas não sai do lugar!
...
Segundo personalidades do meio intelectual alemão, há como baixar o desemprego: solução é cortar semana de trabalho para 30 horas.
Mas não sai do lugar!
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Segundo personalidades do meio intelectual alemão, há como baixar o desemprego: solução é cortar semana de trabalho para 30 horas.
Desde que essa medida fosse
adotada sem que fosse efetuado o corte dos
salários na mesma proporção do corte das horas.
Publicada pelo jornal alemão “Tageszeitung”,
a matéria acrescenta que a medida deveria ser adotada gradualmente, e que a
contribuiria para o aumento da produtividade.
Taí uma visão macro-econômica
absolutamente interessante:
- Trabalhar menos significa
produzir mais.
Pena que os resultados práticos
não pareçam ser muito condizentes com a teoria.
Afinal, fosse assim, quanto
mais feriados, menos horas trabalhadas!
E quanto menos horas
trabalhadas, mais produtividade!!
...
Será que na prática é assim?!?
...
De qualquer maneira, fica o
registro, interessante sob o ponto de vista político, filosófico e acadêmico...
Político? Filosófico? Acadêmico...?
Sim, político, filosófico e
acadêmico...
Ou alguém acha que a sugestão
partiu de contadores, administradores, economistas, engenheiros...?
Claro que não...
Foi uma iniciativa de
políticos de partidos de esquerda, filósofos e acadêmicos.
Que até hoje não entenderam que
não é a quantidade de horas de trabalho que atrapalha a produtividade de um
país – mas sim sua gestão.
E não é reduzindo a jornada de
trabalho que se vai contribuir para a redução do desemprego.
E trabalhar é bom – bom não,
ótimo!
Pois é o trabalho que
dá sentido à vida.
Mas não é sacrificando a
“galinha dos ovos de ouro” (setor
privado) que um governo, em qualquer país do mundo, vai conseguir resolver
a questão do desemprego (que é um problema de gestão do setor público).
E não adianta o setor público
“entulhar-se” de funcionários.
Fosse assim, a URSS (quem tem menos
de trinta anos nem sabe o que essa sigla significa...) não teria
desaparecido...
Ou seja, como sempre ocorre com esse tipo de proposta
enviesada, ela partiu de pessoas que, do ponto de vista empresarial, ainda não
entenderam que a teoria, na prática, é outra...